A roupa foi a minha primeira etapa. Li dezenas de artigos, posts, dicas e ideias para enfrentar este "problema". Não segui nenhum em específico, fiz à minha maneira e ao meu ritmo, pois acho que nada deve ser drástico, sob pena de nos precipitarmos e tomar decisões erradas (e isto vale para tudo na vida, certo?).
Decidi começar pelas peças que raramente viam a luz do dia, ou porque eram para ocasiões especiais, ou porque não gostava muito ou porque simplesmente estavam ali.
Foi difícil ultrapassar aquela barreira mental do "E se vier a precisar?" pois não sou propriamente abastada para comprar roupa a torto e a direito. Mas percebi que só valia a pena guardar determinadas peças que fossem de qualidade e estivessem sempre actuais, seja para uma cerimónia, uma entrevista de emprego ou simplesmente algo mais formal.
Comecei a ganhar-lhe o gosto! Havia naquele processo de seleção e arrumação uma sensação de bem estar, de serenidade, de renovação. Como se estivesse a ganhar espaço na minha vida, mesmo que fosse apenas roupa. A verdade é que tudo o que nos rodeia nos absorve. E uma coisa tão simples como esta me fez acreditar ainda mais nisso!
(continua)
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